Dicas

A quem honra 

Por
Vanessa Sene Cardoso

2 de outubro é uma data muito significativa para mim. É aniversário do meu PAI. Ele está completando 80 anos.

O que dar de presente para ele?

Algo que ele gosta muito, um livro. Mas em uma data significativa não poderia ser um livro qualquer.

“A quem honra… A história de um homem simples que fez escolhas sábias”, esse é o título do livro que tive o privilégio de escrever com o apoio dos meus irmãos Eduardo e Fernando para presentear nosso pai.

O primeiro livro de Limoeiro Produções Literárias. Meu coração está duplamente alegre: pelos 80 anos do meu pai e pelo privilégio de registrar sua história até aqui. Gratidão a Deus!

 
Nota da Autora

Agradeço a Deus pela vida de meu pai, pelo privilégio de ser sua filha e pela oportunidade de relatar um pouco de sua história.

Agradeço aos meus irmãos pela parceria e incentivo na construção deste livro, Eduardo gravando os depoimentos com meu pai, Fernando com sugestões, entre elas, o título, e escrevendo o prefácio.

Agradeço aos familiares, amigos e irmãos em Cristo, que contribuíram compartilhando algumas experiências na convivência com meu pai.

Nosso desejo é que esse registro sirva de testemunho para muitas gerações, de um homem comum que se entregou a Jesus e, por causa dele, aprendeu a contar os seus dias e fazê-los relevantes para o reino de Deus: Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio (Salmos 90.12).

Sua vida pode ser lida por todos que convivem – ou conviveram – com meu pai, conforme afirma o apóstolo Paulo em 2 Coríntios 3.2: Vocês mesmos são a nossa carta, escrita no nosso coração, para ser conhecida e lida por todos (NTLH).

Assim, somos todos nós, uma carta que vai sendo escrita ao longo da vida e lida pelos que nos cercam e pelas futuras gerações. Que o testemunho do meu pai inspire e abençoe sua vida. Esse é o meu desejo como filha e escritora.

Dedicamos esse livro a você, pai, como presente pelos seus 80 anos. Nenhuma palavra é capaz de expressar o quanto o amamos e o quanto representa em nossa vida e de nossa família.

Na velhice darão ainda frutos, serão cheios de seiva e de verdor (Salmos 92.14).

Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos (Deuteronômio 7.9).

A quem honra, honra (Romanos 13.7).

                                   
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 Filemom, exemplo de integridade                                                    


Por Vanessa Sene Cardoso

Porque tenho ouvido falar do seu amor por todo o povo de Deus e da fé que você tem no Senhor Jesus (Filemom 1.5 - NTLH).

 
Paulo escreveu uma carta a Filemom, considerado por ele colaborador no seu ministério, para fazer um pedido. O apóstolo o conhecia, sabia de sua conduta cristã e bom testemunho, reflexos de sua fé. Diante disso, sentiu-se na liberdade de interceder em favor de um escravo que, possivelmente, conheceu na prisão, e tornou-se seu filho espiritual.

Onésimo era escravo de Filemom e estava foragido, pois tinha cometido um delito contra o seu senhor. Pela lei, deveria ser penalizado. No entanto, a situação mudou, pois servo e senhor tornaram-se irmãos, passando a fazer parte da mesma família da fé.

O apóstolo, como mediador desse impasse, estava convicto de que Filemom, pelo amor e fé que o tornavam referência na comunidade, receberia Onésimo como irmão.  

A carta de Paulo a Filemom é um lindo testemunho da transformação que Cristo faz em nossa vida, e o reflexo que isso traz no meio em que estamos inseridos. A obra do Espírito Santo em nós fortalece os irmãos e inspira os incrédulos a olharem para o Autor e Consumador da fé, Jesus Cristo.

 O apóstolo Tiago, em sua carta, deixa um desafio para nós cristãos: Queridos irmãos, que proveito há em vocês dizerem que têm fé e são cristãos, se não estiverem provando isso pelo socorro aos outros? (Tiago 2.14 - Bíblia Viva).

 

*Este texto faz parte de um livro organizado pelo Pr. Rodolfo Montosa para a Campanha de Jejum e Oração da 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina. O devocionário tem como título “Fé: grande nuvem de testemunhas”. O livro foi escrito por vários autores e traz testemunhos de homens e mulheres da Bíblia. Você pode adquirir o seu no site multiplicacaodapalavra.com.br
                                                            
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Tito, o confiável



Por Vanessa Sene Cardoso 

*O texto a seguir foi escrito para o livro da Campanha de 25 Dias de Jejum e Oração “Meus discípulos”, organizado pelo Pr. Rodolfo Montosa (1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina). Vamos imaginar o que Jesus diria a respeito desse discípulo, tendo como base a carta do apóstolo Paulo endereçada a Tito.

Tito era gentio e foi por meio de meu servo Paulo, de sua ousada pregação, que ainda jovem me conheceu e teve uma experiência comigo. Eu o escolhi desde antes da fundação do mundo para ser meu discípulo. Deleguei a Paulo, como irmão mais experiente e maduro, a missão de caminhar com Tito de forma que, a cada dia, me conhecesse mais.  A convicção de Paulo acerca de sua própria identidade e fé – Sejam meus imitadores, como também eu sou imitador de Cristo[1] – serviu de referência para o discípulo.

Por meio de suas viagens missionárias, Paulo, conhecido como apóstolo dos gentios, propagou a minha palavra e o plano da salvação a pessoas de diferentes nacionalidades, crenças e culturas. Muitos foram alcançados pela loucura da pregação[2] e, por onde ele passava, eu formava uma igreja com os novos convertidos.

Para conseguir dar assistência a essas igrejas, Paulo teria que contar com os discípulos que treinou, e que eram de sua inteira confiança, para encorajar, admoestar e consolidar os ensinamentos a meu respeito e sobre o meu reino. Tito, pela minha graça, contava com os requisitos para essa missão. Foi o meu escolhido para ir a Creta supervisionar uma das igrejas.

O íntimo relacionamento entre mim e Tito, fez com que ele conhecesse meu caráter, meus ensinamentos, e isso o capacitou a discernir entre a sã doutrina e o legalismo, o engano e as práticas perniciosas dos falsos mestres infiltrados na igreja. Um traço marcante da personalidade desse meu querido discípulo era a habilidade nas relações interpessoais, na solução de conflitos, sem se deixar persuadir pelos argumentos vazios e por partidarismos. Isso foi decisivo para a missão confiada a ele.

A recomendação dada a meu discípulo foi para organizar a igreja, começando pela liderança, que deveria estar ciente dos deveres e dos padrões de conduta para o exercício do ministério. Sua firmeza e assertividade seriam vitais para combater as falsas doutrinas e seus propagadores, bem como instruir homens e mulheres crentes idosos, para que fossem exemplos para os mais jovens, quanto ao seu papel no contexto familiar. Deveria orientar a juventude quanto ao seu caráter que é fruto da minha graça; os servos e seus senhores a respeito da fidelidade nas relações de trabalho; e sobre a obediência às autoridades constituídas, como testemunho de vida.

A realidade da igreja de Creta, quando Tito foi enviado para lá, era muito parecida com a que vivem algumas igrejas no século XXI. A verdade tem sido relativizada e se tornado adaptável às conveniências e desejos pessoais. Por isso, as orientações do meu discípulo são úteis e aplicáveis à minha igreja em todos os tempos. 

Tito era querido na família da fé. Prova disso, foi que Paulo, ao encerrar sua carta, recomendou que após cumprir a missão, se apressasse em ir ao encontro dele em Nicópolis. Testifico que Tito foi uma de minhas cartas vivas[3]. Assim como você que lê esse relato pode ser também.

 * O livro pode ser adquirido em multiplicacaodapalavra.com.br

 


[1] 1 Coríntios 11.1 - NAA

[2] 1 Coríntios 1.21 - ARA

[3] 2 Coríntios 3.2


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O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?                                  

   
Por Vanessa Sene Cardoso
                                
Se você encontrar a resposta para essas seis perguntinhas, já tem, praticamente, um texto pronto. O restante são detalhes e informações complementares para enriquecer, dar consistência e beleza ao texto.

Escrever nem sempre é tarefa fácil, pois é necessário ter base, conteúdo confiável,  argumentação coerente, conhecimento da língua, clareza na escrita. Quero destacar a importância do uso correto da pontuação, pois uma “vírgula” no lugar errado muda o sentido da frase e pode provocar danos incalculáveis e ruído na comunicação.

Creio que escrever bem é um dom, uma habilidade; mas se você não foi agraciado com esse talento natural, não desanime! É possível desenvolvê-lo. O hábito da leitura e a prática de escrever são o caminho. Veja bem:  eu disse “o caminho” e não “os caminhos”, pois essa combinação é essencial para elaborar um bom texto.


Amo ler e escrever. E quero compartilhar uma dica de leitura para você que, como eu, tem a escrita como uma prática cotidiana: “A arte de escrever bem – um guia para jornalistas e profissionais do texto”, de Dad Squarisi e Arlete Salvador. O livro traz informações relevantes, numa linguagem simples e leve, com exemplos que reforçam os conceitos técnicos. Boa leitura!

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Ruído na comunicação




Por Vanessa Sene Cardoso

Em tempos de pandemia e distanciamento físico, migramos para o ambiente digital. Privados do contato e convívio presencial, estamos interagindo muito mais pelas redes sociais, aplicativos de mensagens, do que anteriormente.

O momento de incertezas provocado pela Covid-19 favorece especulações, avaliações, reflexões sobre o cenário, tanto do ponto de vista da doença, quanto dos desdobramentos nas áreas de saúde, científica, política, econômica.

O volume de informações e conteúdos veiculados aumentou. Compartilhamos vídeos, áudios, imagens, textos o tempo todo. O desconhecido parece ter gerado uma descompensação em muita gente. Se assemelha a uma linha de produção: receber e repassar. Operários da comunicação. Essa prática se tornou quase que automática, principalmente por WhatsApp; pelo menos é o que parece. Falta filtro. Falta averiguação. Falta bom-senso. Falta ocupação. Sobra conteúdo. O fato é que o excesso de informação pode produzir ruído na comunicação.

Que tipo de ruído? Se a informação é falsa ou parcialmente verdadeira, provoca confusão e diferentes reações; compartilhar tudo que se recebe nos grupos de WhatsApp, mesmo que não se trate de Fake News, às vezes, toma tempo e atenção, além de sobrecarregar o smartphone. É lógico que o receptor tem a opção de descartar o conteúdo e, em último caso, bloquear o emissor. Mas aquela sensação de bombardeio pode causar pressão psicológica e cansaço mental em algumas pessoas.

Talvez você esteja pensando: QUE EXAGERO! Pode ser. Mas nunca é demais fazer uma autoavaliação na forma como nos relacionamos, ainda que digitalmente, com outras pessoas. Qual o parâmetro para essa comunicação? Não tenho a resposta. Mas compartilho uma dica no vídeo que ilustra este artigo.


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Sempre presente


Por Vanessa Sene Cardoso 

Adaptação do texto de Rodolfo Montosa para o livro "Ouvindo Jesus de A a Z" (versão infantil)

Olá! Convido você para passear. Use a sua imaginação, combinado?! Vamos entrar no avião, colocar o cinto de segurança. Pode sentar ao lado da janela. Estamos subindo. Atravessamos as nuvens. Olhe! Estamos longe do chão. Tudo ficou pequenininho lá embaixo. Até parece uma cidade de brinquedo. Não se preocupe! Eu sou Jesus e, bem aqui no alto, estou com você.

Agora nós vamos para outro lugar. Que tal mergulhar?! Você prefere na piscina ou no fundo do mar? No fundo do mar tem mais coisas legais para ver, não é?! Peixes, algas... Coloque o equipamento de mergulho. Pronto. Vamos! Veja como tudo é lindo por aqui. Não precisa ter medo, porque estou com você aqui embaixo da água.

Chega de passeio. Vamos brincar de esconde-esconde. Chame seus amigos. Já sei um lugar legal para ser nosso esconderijo, aonde ninguém vai nos encontrar. Debaixo da cama. A luz está apagada. Não tenha medo, pois estou sempre com você, mesmo no escuro.

Gosto muito de estar junto com você, em qualquer lugar. Nunca lhe deixo sozinho. Sabe por quê? Porque moro no seu coração. Por isso, pode ter certeza que não vou abandonar você. Onde for, irei também.

Quando você acorda, toma o seu café, brinca, almoça, vai para a escola, faz as tarefas, toma banho, dorme, eu estou ao seu lado.

Fico juntinho com você nos momentos ruins, tristes e de medo. Quando está doente, quando seu amigo não quer brincar, quando a tarefa da escola é difícil, ou quando perde seu bichinho de estimação. Pode me pedir ajuda, estou pronto para defender e proteger você.

Mas também estou na sua festinha de aniversário, cantando parabéns, pois me sinto feliz porque você existe. Sempre que acontece alguma coisa boa na sua vida, eu pulo de alegria. Como já disse, estou pertinho.

Lembre-se! Estou presente hoje na sua vida, e estaremos juntos para todo o sempre.

*O livro pode ser adquirido em Multiplicação da Palavra. Acesse aqui.

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Desligue falsas identidades



Por Vanessa Sene Cardoso

Quando somos apresentados a alguém, dizemos nosso nome. Em algumas situações, isso não é suficiente para nos identificar, precisamos mostrar RG ou certidão de nascimento, que comprovam nossa existência civil. Nome e documentos são passíveis de falsificação, não são extremamente confiáveis para identificar uma pessoa. Há algo, porém, que é individual e intransferível: as impressões digitais. Somos únicos.

Deus formou o mundo por meio da palavra: Haja... e houve. No entanto, quando criou o homem, colocou nele uma porção de si mesmo: À imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gênesis 1.27). Soprou em suas narinas o fôlego da vida (Gênesis 2.7 – A Mensagem). Em Gênesis 2.9, lemos que o Senhor fez brotar todo tipo de árvore no Éden: E também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Deus disse que o homem poderia se alimentar de todas, exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois, se dela comesse, morreria (Gênesis 2.16-17).

O homem e a mulher desobedeceram a Deus, foram separados do Pai e esconderam-se. A partir desse momento eles se perderam e já não se viam como imagem e semelhança de Deus. O pecado fez com que toda a descendência humana assumisse falsas identidades. Perdemos nossa essência, nossa referência. Sobrou o vazio interior que, desde então, a humanidade busca preencher.

Jacó foi um homem escolhido por Deus. Herdeiro da natureza pecaminosa, enganou seu pai, roubando de Esaú o direito e a bênção da primogenitura. Fugiu para não ser morto pelo irmão. Depois de muitos anos, quando regressava para a sua terra, teve um encontro com Deus, lutou com ele e foi vencido. Esse episódio foi um divisor de águas para Jacó, que desligou-se de suas falsas identidades e foi marcado pelo Deus verdadeiro. Recebeu um novo nome: Israel. E se tornou o pai de uma grande nação.

Jesus era judeu e, portanto, descendente de Israel. Certa vez, parou para descansar próximo à fonte de Jacó, que abasteceu muitas gerações. Pediu água para uma samaritana. A mulher ficou espantada, pois: Jesus era homem e judeu; e ela, além de mulher, era samaritana (duplamente discriminada na época). Carregava muitos rótulos. Jesus lhe ofereceu a água viva, da qual Jacó também experimentou: Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna (João 4.14). Ela encontrou em Cristo sua verdadeira identidade.

Quem tem o Filho, tem a vida (1 João 5.12). Somente em Cristo, recebemos nossa verdadeira identidade: filho de Deus. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome (João 1.12).


*Esse texto foi publicado no livro (DES)LIGUE, organizado por Rodolfo Montosa para servir de roteiro para campanha de jejum e oração. O livro pode ser adquirido em Multiplicação da Palavra. 


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Paixão pela leitura


Por Vanessa Sene Cardoso

Ler é uma das minhas grandes paixões. Já me perguntaram o tipo de leitura que eu mais gosto. Ao longo dos anos, li vários estilos e autores.  Mesmo na era digital, aprecio revistas e jornais impressos também. Mas depois de refletir, cheguei à conclusão que, simplesmente, gosto de ler. O ato da leitura é prazeroso para mim, independentemente, do formato e do gênero literário.

Além do conteúdo, gosto de observar a estrutura do texto, perceber as emoções, e o que mais o autor, por meio da linguagem e das palavras, quis transmitir ao leitor.  Para mim, o livro é vivo, não se trata apenas de um recipiente de arquivar palavras estruturadas em  texto. É mais, muito mais...

Abrir um livro é entrar por uma porta que leva a um mundo novo, cheio de descobertas, onde são ativados a curiosidade, a crítica, a empatia, os sentidos, diversas emoções, até mesmo a indiferença e o tédio.

Quem é apaixonado pela leitura sabe do que estou falando. E quando a gente gosta muito de algo, isso acaba nos atraindo a outras pessoas que compartilham do mesmo interesse. Foi o que aconteceu em 2010, quando formamos o nosso Clube do Livro. Atualmente somos em seis mulheres. O nosso clube funciona assim: todas as integrantes sugerem livros, montamos uma lista para o ano; lemos o mesmo título ao mesmo tempo. Nos reunimos a cada dois meses para um bate-papo sobre o livro e outros assuntos.

Nosso Clube do Livro está entrando no décimo ano. Tem sido uma ótima experiência! Fica a dica para você que aprecia a leitura. Que tal reunir um grupo para compartilhar essa paixão?!


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O resgate da paternidade


Por Vanessa Sene Cardoso

O mercado editorial é rico em literatura que se propõe a orientar pais na educação e na relação com seus filhos. Muitos são resultado de árduo trabalho de pesquisa e de experiências práticas. Creio que todos têm a sua dose de contribuição, mesmo que seja para o leitor perceber que determinado conteúdo não se aplica a ele.

Nesta semana li o livro “O resgate da paternidade”, escrito por meu amigo Mario Sérgio Soares, que desenvolve um bonito e dedicado trabalho na área familiar. Nesta publicação, ele aborda, de forma simples e bíblica, o tema paternidade. O autor deixa claro que não há receitas prontas, pois a base de um relacionamento saudável entre pais e filhos passa pela relação com o verdadeiro Pai.

Indico esse livro para homens, em especial aqueles que são pais.

Para adquirir o livro, entre em contato com o Ministério Multiplicação da Palavra: mmp@ipilon.org.br ou (43) 3376-7432.


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Uma boa reflexão



Por Vanessa Sene Cardoso


Quando você costuma cantar? Talvez num momento de alegria, de conquista; ou no trabalho, caso seja um profissional da música; ou ainda, no dia a dia, automaticamente, por hábito. Cantar é uma ação voluntária e que, normalmente, nos remete a algo bom e leve, momentos felizes.

O que você sente ao se deparar com uma tempestade? Talvez medo, diante dos trovões, raios, fortes ventos; ou melancolia diante de um cenário carregado, céu escuro, nuvens negras. A palavra tempestade também serve como metáfora para momentos difíceis que enfrentamos em nossa vida. Lutas na área financeira, enfermidades, conflitos nos relacionamentos, e outras situações. As tempestades não dependem da nossa vontade, trata-se de algo que não conseguimos controlar.



Este livro, “Cantando nas tempestades”, nos sugere uma atitude voluntária diante de algo alheio à nossa vontade, que, na maioria das vezes, não podemos mudar. A leveza de uma canção no meio de um cenário pesado proporciona equilíbrio em nossa caminhada. Mas como é possível cantar em meio às tempestades? A decisão é nossa, a capacitação vem do Espírito Santo, que nos auxilia em nossas fraquezas, ensina todas as coisas, e nos faz lembrar as promessas do Senhor, que nos sustentam durante os momentos difíceis. 



As meditações escritas pelo Pr. Messias neste devocionário retratam várias situações da vida pelas quais passamos, e para cada uma, ele apresenta orientações bíblicas de como podemos enfrentar, de forma leve,  os desafios que nos são propostos.



Que este livro edifique a sua fé, e que o Espírito Santo traga vida às palavras e coloque em seus lábios um novo cântico.



Uma dica de leitura para edificar a sua vida:

Cantando nas tempestades - Devocionário
Pr. Messias Anacleto Rosa
Editora: Ministério Multiplicação da Palavra - MMP 

(1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina)

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Uma história real


Por Vanessa Sene Cardoso

 
Deus não só ouve as orações, como faz infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, segundo o seu poder que opera em nós.

“Pai, criei minha filha aos teus pés e a quero de volta”, essa era a oração fervorosa de Isaura, em uma das muitas madrugadas em que, de joelhos, esperava a jovem chegar em casa. Foram longos anos aguardando a resposta dessa oração.

Convido você a acompanhar a trajetória da filha de Isaura. Ela passou a primeira infância em Pirapozinho, interior de São Paulo. Era feliz. Os pais, cristãos, transmitiam pelo testemunho e pelos ensinamentos, a sua fé aos filhos. Realizavam diariamente o culto doméstico, o que deixou marcas profundas na vida da filha. Algum tempo depois mudaram-se para Londrina. Eram tempos de guerra. A família frequentava a Igreja Presbiteriana Independente que, na época, era pastoreada pelo Rev. Jonas Dias Martins. A filha de Isaura foi batizada por ele e muito influenciada por seus ensinamentos. Durante a infância e adolescência foi muito envolvida na Igreja, com a mocidade, visitando as famílias e os lares necessitados. Aos 18 anos recebeu Jesus como Salvador e Senhor e fez a pública profissão de fé.

Pouco depois decidiu ir para São Paulo. Tinha muitos sonhos. Começou a estudar e logo arrumou um emprego. Aquela nova vida afastou-a de Deus. Ingressou na faculdade e começou a prosperar na área profissional, tendo um salário que proporcionou a ida de seus pais para a capital paulista. Por outro lado tinha uma conduta desregrada, com noitadas, uso de drogas, relacionamentos com vários homens. Chegou a se casar, mas pouco tempo depois veio o divórcio. Durante esse período, Deus usou algumas formas para falar com a jovem, mas ela estava resistente. Depois de um tempo voltou a frequentar a igreja, porém manteve uma vida dupla. Passou a fazer uma escola bíblica, mas somente dois anos depois teve um reencontro com Deus que mudou o curso de sua vida. Deus respondeu a oração de Isaura e resgatou sua filha, Delci Esteves dos Santos.

Ao final do curso, Delci participou de um seminário de missões. Perguntou ao diretor da Missão Antioquia, Pr. Jonathan Ferreira dos Santos, se havia algo que uma mulher de 37 anos, divorciada e sem filhos poderia fazer pela obra missionária. A reposta veio por meio de uma pergunta:

- Você se lembra de quantos anos Moisés tinha quando Deus o chamou? 
- Sim, pastor, 80 anos.
- Você tem menos da metade disso e, portanto, para mim, está qualificada!
           
Em 1980 começou a trabalhar como voluntária, duas noites por semana, na Missão Antioquia. Mas com o passar do tempo foi desafiada a abandonar o bom emprego de muitos anos, sua carreira sólida e o ótimo salário, para se dedicar tempo integral. Vendeu o apartamento, e apesar de ter recebido do chefe a proposta de salário dobrado, não aceitou. Foi viver na sede da Missão, onde atuava como secretária, cuidava da parte administrativa, e ainda participava da escala da limpeza e outras atividades. Detalhe: não recebia honorários por isso. Era uma vida em comunidade, sem luxo, com pouca privacidade, uma ótima oportunidade para ter o caráter aperfeiçoado. Não foram poucas vezes que questionou a Deus e pensou em desistir. De temperamento forte e independente, aprendeu a duras penas, depender de Deus e buscar, em oração, a direção nas decisões. Quando a Missão Antioquia inaugurou o Vale da Bênção em Araçariguama/SP, teve que ficar alojada por alguns anos em uma barraca. Tudo isso fazia parte do treinamento prático para o futuro que o Pai lhe havia reservado. Logo em seguida foi enviada para representar a Missão na Inglaterra onde permaneceu por quatro anos até retornar ao Brasil para organizar o congresso da COMIBAM – Comissão Missionária Ibero-Americana. Durante o evento foi desafiada a ir para Moçambique, onde precisavam de missionários que falassem português. Deus confirmou para Delci que a queria na África. Em 12 de junho de 1989 ela embarcou. A princípio atuava como professora de escola bíblica para treinamento de obreiros e pastores.

Moçambique estava em guerra. A situação era triste. Muitas crianças órfãs viviam pelas ruas, expostas a todo tipo de atrocidades. Apesar de nunca ter se interessado por crianças, Delci foi tocada por Deus - ao ver a cena de um garoto dormindo na calçada - e teve seu olhar voltado para elas, às quais começou a oferecer leite e pão, tendo uma árvore como ponto de encontro semanal para ensinar sobre Jesus. A cada sábado chegavam mais crianças. Delci doava metade do seu sustento para alimentar os pequenos. Mas a situação estava ficando difícil.

Ela orou para que o Senhor desse um local para abrigar aquelas crianças. Deus abriu as portas, e a missionária recebeu a quantia exata para comprar uma casa, reformá-la e concretizar o processo de registro da instituição. Nessa época já contava com o apoio de Alfredo Banzima, um dos primeiros frutos do seu trabalho, como professora de escola bíblica. Já instalados na sede do projeto, certo dia, ao observar as crianças chegando em fila, as menores nas costas das maiores, exclamou: “Parecem formigas!” E Deus a fez lembrar de Provérbios 30.25: A formiga é um povo indefeso, que, no verão, prepara sua comida. O Espírito Santo lhe disse: “Quem vai preparar o inverno dessas crianças?” Delci, prontamente, respondeu: “Deus, estou aqui para isso”. Assim nasceu a Casa das Formigas – centro de apoio à criança, inaugurada em 21 de fevereiro de 1991. A instituição chegou a atender 500 crianças em tempo parcial e algumas internas, oferecendo assistência escolar, alimentar, de saúde, bem como ensino da Palavra de Deus. Muitos já se formaram no ensino superior, constituíram família e, atualmente, a Casa das Formigas tem na sua diretoria Simione e Graciete Mate, frutos do seu trabalho missionário.

Isaura dizia à filha que só retornasse ao Brasil quando Deus ordenasse. Delci queria morrer na África, pois se considerava uma “nativa”. Mas os planos de Deus eram outros. Em 25 de abril de 2016, nossa irmã, já doente, retornou ao Brasil para receber os cuidados de que necessitava. Veio para o Lar Maria Tereza Vieira, em Londrina, em dezembro, onde comemorou seus 79 anos, e duas semanas depois do aniversário, no dia 18 de janeiro de 2017, completou sua carreira na terra, como disse o apóstolo Paulo. Foi para a casa do Pai.

Delci deixou marcas na vida de muitas pessoas. Sua história está registrada no livro “Deus sabe o que faz”, publicado pela Missão Antioquia em 2014, e disponível na Livraria, no Espaço Esperança. A biografia foi dedicada à sua mãe, que por toda vida orou para que Delci fosse missionária.

Vale a pena conhecer mais a fundo o testemunho de nossa querida Delci que decidiu viver para Cristo e seguir o conselho da mãe: “Assim, obedecei suas ordens sem discutir”.

Deus fez infinitamente mais, Isaura.


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A escrita


Por Vanessa Sene Cardoso

Como disse Rubem Alves:"Tenho sempre comigo o meu caderno. Meu caderno é a minha 'gaiola de prender ideias'.Porque as ideias são entidades fugidias, pássaros. Elas vêm de repente e desaparecem tão misteriosamente como chegaram. Não se pode confiar na memória. Se as ideias não forem presas com palavras escritas no papel, elas serão esquecidas."

E para que a mensagem seja entendida, é preciso "tratar" desses pássaros, as ideias, que, por meio da escrita, são transmitidas.Temos aliados que nos auxiliam nesse mister. São sinais gráficos que dão sentido ao que queremos comunicar.

Este vídeo da Associação Brasileira de Imprensa ilustra bem o que o uso de apenas um dos sinais gráficos pode provocar na inteligibilidade de uma ideia. Pode comprometer o sentido da mensagem que se pretende comunicar.







Para você que gosta de desafios:


Um homem rico estava muito mal de saúde. Pediu caneta e papel e escreveu assim:

- “Deixo meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres”

Afinal, a quem ele deixou a fortuna? Eram quatro concorrentes: a irmã, o sobrinho, o alfaiate e os pobres. O escrito chegou às mãos deles e cada um fez a pontuação que lhe conveio, a fim de receber a herança. Então coloque a pontuação e diga quem ficou com a herança.

Confira:

Para a irmã

Deixo meus bens à minha irmã, não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate, nada aos pobres.

Para o sobrinho

Deixo meus bens à minha irmã? Não, ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate, nada aos pobres.

Para o alfaiate

Deixo meus bens à minha irmã? Não. Ao meu sobrinho, jamais. Será paga a conta do alfaiate, nada aos pobres.

Para os pobres

Deixo meus bens à minha irmã? Não. Ao meu sobrinho? Jamais. Será paga a conta do alfaiate? Nada. Aos pobres.


OBS.: Recebi esse teste por e-mail, mas não sei quem é o autor.


Para melhorar a comunicação escrita, vai uma dica de leitura:

Escrever melhor
Dad Squarisi e Arlete Salvador
Editora Contexto









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