domingo, 27 de fevereiro de 2022

O consolo vem


*minha tia ao meu lado na foto

Por Vanessa Sene Cardoso

“Minha filhinha, minha florzinha, Nessinha...” Ela costumava me chamar assim. Tia Anézia, irmã de minha mãe, nos deixou no dia 20 de fevereiro deste ano, ou melhor, voltou para a casa do Pai, onde já tinha uma morada preparada. Lá não há choro e nem sofrimento, como nos garante a Palavra de Deus: Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As coisas velhas já passaram (Apocalipse 21.4 – NTLH).

Ela ficou internada, intubada por quase um mês. Lutou bravamente! Seu corpo debilitado resistiu o quanto pôde. Oramos! Clamamos! O porta-voz que nos trazia os boletins diários era o seu neto, médico, que acompanhou tudo e nos manteve informados. Nossa gratidão ao Jonas.

Estivemos unidos, como família, intercedendo incansavelmente. A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita, ainda que não pareça, pois a perda de um ente querido é muito triste. Tia Anézia recebeu a cura completa e está juntinho daquele a quem ela amou e serviu ao longo de seus 81 anos: Jesus Cristo.

E nós: filhos, noras, netos, netas, bisnetos, irmãs, sobrinhos, sobrinhas, amigos, amigas, família da fé somos abençoados por seu legado e as boas lembranças. Seu jeitinho doce vai ficar na memória, assim como a bolinha de queijo – que eu pedia quase toda vez que a encontrava – esfirra e tantas outras guloseimas que ela fazia. Amor em forma de gestos, essa era sua marca.

O milagre da cura física nem sempre acontece como esperamos, porque nem sempre os propósitos de Deus estão de acordo com nossos desejos. O milagre do consolo, no entanto, é uma promessa. E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Consolador, a fim de que esteja com vocês para sempre (João 14.6 – NAA).

Agradeço a Deus por ter me presenteado com uma tia tão querida.