segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Eternamente feliz




Por Vanessa Sene Cardoso

Feliz 2018. Não, eu não me enganei. No fim de 2017, recebi felicitações de Ano Novo de muitas pessoas. E esse, realmente, foi um ano feliz. Na verdade, ao longo da vida e da caminhada com Cristo, descobri que não existe ano infeliz. Posso me sentir alegre, triste, com raiva, passar por dificuldades e ainda assim ser feliz. A felicidade não é determinada por bens, relacionamentos, saúde, sentimentos, sabedoria, realizações. Tudo isso é muito bom, mas há quem tenha todas essas coisas sem ser feliz.

Para mim, a felicidade está em ser filha amada de Deus, em pertencer a ele, em ter um propósito de vida em Cristo, e saber que o meu passado, presente e futuro estão escritos e guardados pelo meu Pai: Os dias que me deste para viver foram todos escritos no teu livro quando ainda nenhum deles existia (Salmos 139.16 – NTLH – Ler Apocalipse 5.1-6). Lógico que há muitas coisas que nos alegram o coração, e devemos desejá-las. Só não podemos depender delas para sermos felizes.

Alguns motivos que confirmam a felicidade:


Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna    (João 3.16 – NTLH).

Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo (2 Coríntios 5.19 - NTLH).

Tu me mostras o caminho que leva à vida. A tua presença me enche de alegria e me traz felicidade para sempre (Salmos 16.11 – NTLH).

Deus faz que o solitário viva em família (Salmos 68.6).

Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia (Salmos 34.8).

A paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus (Filipenses 4.7 - NVI).

E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos (Mateus 28.20 – NTLH).

Essa lista não tem fim, porque a vida não tem fim. Ela é eterna assim como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (João 17.3 – NVI). Essa jornada feliz, para mim, já começou quando recebi a vida de Cristo e me tornei filha de Deus. Convido você para vir comigo e com todos os meus irmãos e irmãs da família da fé. Seja eternamente feliz!

Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém (Romanos 11.36).

Feliz 2019!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

À procura de...




Por Vanessa Sene Cardoso

Você tem algum objeto de estimação? Algo que gosta muito e que, mesmo que não tenha valor material, é precioso para você? Pois bem, eu tenho alguns objetos que são significativos porque me lembram de pessoas, de lugares e outros, simplesmente, porque eu gosto sem motivo algum. Vou falar sobre um deles. É uma presilhinha muito pequena, alguns conhecem como piranha (veja a foto no fim do texto). 

Durante uma época, sempre que chegava em casa, usava para prender minha franja. Era um hábito. Eu tenho outras semelhantes, mas, em casa, aquela era a minha escolhida. Acho que, subconscientemente, associava ao conforto do lar. Ao guardá-la em algum lugar que não era de costume, podia até esquecer onde estava, mas logo dava um estalo na mente. Nunca havia perdido.

Certa vez, fui pegar a presilha e não estava no recipiente onde eu guardava. Procurei em vários lugares, sem sucesso. Pensei: “Devo ter colocado no bolso da calça, o que fazia de vez em quando, e na hora de lavar deve ter caído... Enfim, também não é para tanto, tenho outras presilhas, deixa pra lá”. Mas confesso que fiquei chateada.

Passados alguns dias – já tinha dado como perdida a presilha – quando limpava a casa, fui passar pano no chão da área de serviço e, num cantinho, um pequeno objeto preto atraiu meu olhar. Me aproximei para ver melhor. Não consegui conter as lágrimas... Você pode estar pensando: “Quanto drama! Há tanto motivo relevante para chorar!”

A presilha não foi o motivo das minhas lágrimas. Quando vi aquele insignificante objeto no chão, que já não imaginava encontrar mais, Deus me disse: “Eu cuido de você nos mínimos detalhes”. Ele usou uma situação cotidiana, até mesmo sem muita importância, para demonstrar mais uma vez o seu amor por mim. O foco não era a presilha, mas o cuidado do meu Pai. Foi uma experiência muito legal! Daquelas que um relacionamento íntimo proporciona. Uau!

Lembrei-me de uma parábola contada por Jesus (Lucas 15. 8-10 – NTLH):
— Se uma mulher que tem dez moedas de prata perder uma, vai procurá-la, não é? Ela acende uma lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até achá-la. E, quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz: “Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida.”

A moeda mencionada por Jesus somos nós quando estamos separados do nosso Criador. No versículo 10, lemos que há alegria quando aquele que está perdido se volta para Deus. O Natal se aproxima. Jesus veio ao mundo com o propósito de nos encontrar, de dar vida aos que estão mortos. Por meio dele somos religados ao Pai. E, consequentemente, temos a vida eterna com Deus.

O relacionamento com Deus, nosso Pai, é o bem mais precioso que podemos ter. A partir disso, temos uma nova perspectiva sobre o valor da nossa própria vida, das pessoas que nos cercam.

Talvez você esteja à procura de algo que preencha o seu vazio existencial. Quem sabe não tenha chegado o momento de deixar-se encontrar?! Experimente!!