sexta-feira, 29 de novembro de 2024

A solitude

Por Vanessa Sene Cardoso 

É muito bom e essencial viver em comunidade. Estar com amigos, com a família, em ambiente cercado de gente, ou num bate-papo particular com alguém é imprescindível. Com as diversas possibilidades de contato virtual, há quem opte por priorizar a socialização no ambiente digital em vez de encontrar a turma no plano físico. Talvez seja uma característica dos nossos dias. Mas o fato é que é importante refletir até que ponto evitar estar com as pessoas afeta as nossas emoções e nos torna individualistas.

Fugir dos relacionamentos e do convívio social pode ser um sintoma de algo que não vai bem; por outro lado, momentos de solitude são saudáveis e necessários. Quem não consegue ficar a sós consigo mesmo também pode estar emitindo sinais de alerta. Como distinguir entre a solidão e a solitude? A solidão prolongada pode ser um estado, quando evitamos ou não conseguimos estar com pessoas, independentemente do motivo. Já a solitude é uma escolha, quando separamos um tempo para estar só, buscando descanso, autoconhecimento. Enfim, parar para ouvir a gente mesmo é fundamental. Ainda mais em meio a tantos ruídos da vida contemporânea, que nos confundem e atordoam.

Como tenho uma personalidade mais introvertida, para mim, a solitude é uma forma de recarregar as energias. Você também pratica a solitude? Deixe seu comentário.