sábado, 7 de julho de 2018

Vida e Morte: qual o significado?




Por Vanessa Sene Cardoso

O que mais tem valor para você? Vamos lá! Como é algo para meditar, seja sincero consigo mesmo, pois ninguém vai saber o que se passa no seu íntimo, apenas Deus, que já sabe, mesmo que insista em não falar para ele. Algumas possibilidades para estimular a sua reflexão: seus filhos, filhas, esposo, esposa, outras pessoas que você ama; seus bens materiais; seu conhecimento intelectual; situações e atividades que lhe proporcionam prazer... Sinta-se à vontade para acrescentar algo pessoal nessa lista. Identificou o que tem valor? Pois bem, se você não estiver vivo, tudo isso perde o valor, certo? Acho que chegamos a um ponto de convergência de que se não houver vida, as demais coisas perdem o sentido.

Creio que a vida é o maior valor para o ser humano. Fazemos de tudo - às vezes não da melhor maneira - para preservá-la. Mas você pode estar se perguntando: E as pessoas enfermas que estão sofrendo e preferem a morte? E aqueles que pensam em tirar a vida? Válida reflexão! A vida humana é criação de Deus e uma dádiva, mas quando o homem pecou houve a separação do Pai, o Eterno, e a morte entrou no mundo, ou seja, o ser humano passou a ser um “morto-vivo” (Gênesis 2.17). O texto de Gênesis 3 nos mostra que o homem trocou a árvore da vida (Cristo) pela árvore do conhecimento do bem e do mal (morte, separação).

A vida sem Deus é incompleta, é uma ilusão, é morte. Se você percebeu que está morto, ou sente-se morto, não desanime! Vamos reavivar nossa memória?! Deus, que é um Pai amoroso, planejou uma solução para nossa condição humana: a morte e a ressurreição de seu Filho Jesus Cristo. Jesus se tornou pecado em nosso lugar, e ressuscitou para que, por meio dele, fôssemos reconciliados com Deus passando a ter vida verdadeira e eterna. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida (1 João 5.11-12). Essa afirmação deixa claro que a vida não é um estado e sim uma pessoa, Jesus Cristo.

Talvez, assim como Nicodemos, que era um mestre e conhecedor das Escrituras, você se pergunte: Como receber a Vida? Jesus responde dizendo que é necessário nascer de novo. Nicodemos perguntou: - Como é que um homem velho pode nascer de novo? Será que ele pode voltar para a barriga da sua mãe e nascer outra vez? Jesus disse a ele: – Quem nasce de pais humanos é um ser de natureza humana; quem nasce do Espírito é um ser de natureza espiritual (João 3.4, 6 - NTLH). É preciso nascer do Espírito para ter a vida eterna. O apóstolo Paulo em Romanos 10.9-10 nos orienta como devemos proceder: Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Quando recebemos a vida de Cristo, nos tornamos filhos de Deus e temos uma nova natureza, o mesmo DNA de Jesus, ele está em nós e nos tornamos um com o Pai, o Filho e o Espírito Santo (João 17.21).

Em João 11.25 Jesus se identifica como “A ressurreição e a vida”: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá. Esse nome reflete a sua essência. Se estamos em Cristo também temos a verdadeira vida. A morte foi derrotada de uma vez por todas, ela não nos assombra mais, seu sentido passa a ser outro, assim como a vida ganha novo significado para nós. E podemos fazer coro com o apóstolo Paulo: Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro (Filipenses 1.21).


Para refletir:

Deus escolheu enviar Jesus ao mundo para nos dar vida verdadeira e eterna. A iniciativa foi dele e não nossa. Você já recebeu ou quer receber a vida de Cristo em você?

E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês (Romanos 8.11 – NVI).

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