Por Vanessa Sene Cardoso
Em tempos de pandemia e distanciamento físico,
migramos para o ambiente digital. Privados do contato e convívio presencial,
estamos interagindo muito mais pelas redes sociais, aplicativos de mensagens,
do que anteriormente.
O momento de incertezas provocado pela Covid-19 favorece
especulações, avaliações, reflexões sobre o cenário, tanto do ponto de vista da
doença, quanto dos desdobramentos nas áreas de saúde, científica, política, econômica.
O volume de informações e conteúdos veiculados aumentou.
Compartilhamos vídeos, áudios, imagens, textos o tempo todo. O desconhecido parece
ter gerado uma descompensação em muita gente. Se assemelha a uma linha de
produção: receber e repassar. Operários da comunicação. Essa prática se tornou quase
que automática, principalmente por WhatsApp; pelo menos é o que parece. Falta
filtro. Falta averiguação. Falta bom-senso. Falta ocupação. Sobra conteúdo. O
fato é que o excesso de informação pode produzir ruído na comunicação.
Que tipo de ruído? Se a informação é falsa ou
parcialmente verdadeira, provoca confusão e diferentes reações; compartilhar
tudo que se recebe nos grupos de WhatsApp, mesmo que não se trate de Fake News,
às vezes, toma tempo e atenção, além de sobrecarregar o smartphone. É lógico
que o receptor tem a opção de descartar o conteúdo e, em último caso, bloquear
o emissor. Mas aquela sensação de bombardeio pode causar pressão psicológica e
cansaço mental em algumas pessoas.
Talvez você esteja pensando: QUE EXAGERO! Pode ser.
Mas nunca é demais fazer uma autoavaliação na forma como nos relacionamos,
ainda que digitalmente, com outras pessoas. Qual o parâmetro para essa
comunicação? Não tenho a resposta. Mas compartilho uma dica no vídeo que
ilustra este artigo.
Muito bem lembrado!
ResponderExcluirO momento é desafiador. Autoavaliação nunca é demais. Bj.
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