“Li certa vez que é impossível ter lembranças de antes da idade em que a linguagem começa a se desenvolver de verdade. Parece que precisamos de palavras para traduzir nossas experiências e, se as lembranças não forem linguisticamente codificadas, tornam-se irrecuperáveis. Ficam perdidas nas nossas mentes”. (trecho do livro O peso de nossos nomes, de Emily Giffin)
Quando li esse trecho do livro,
ele fez bastante sentido, pois a linguagem é a forma que usamos para traduzir
os pensamentos, as experiências, emoções, fatos. As lembranças mais claras que
tenho são a partir dos meus cinco anos de idade. Nessa fase da infância já começamos
a ter um repertório de referências que nos permitem entender as coisas. As
diversas formas de linguagem nos ajudam a elaborar o que acontece com a gente.
Sempre que sinto o cheiro de uma determinada planta, que até hoje não descobri qual é, me vem à memória momentos da minha infância, quando eu passava férias na casa da minha avó. É uma sensação muito gostosa. Em contrapartida, durante um período da minha vida, sempre que chegava o outono, os fins de tarde da estação despertavam em mim uma certa melancolia, e eu não sabia o porquê, até que descobri que o motivo era uma situação muito difícil que passei nesse período do ano. Depois que resolvi a situação, nunca mais associei as tardes de outono ao momento triste pelo qual passei.
A linguagem é essencial para uma
comunicação eficaz. O bom uso dessa ferramenta torna a interlocução eficiente. Você
tem obtido sucesso na sua comunicação. Deixe um comentário!
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